O barulho mora ao lado.

Ruf ruf.

Em toda cidade, bairro, rua e condomínio, existem regras quanto ao barulho depois de um certo horário da noite, ou durante o chamado “horário de descanso”.

Se passou um playboy na rua com o som lá nas alturas depois das 23 horas, todos têm o direito de reclamar. Mesmo que seja música boa, uma do Belchior por exemplo, que está na moda.

Quanto as festas então, nem se fala. Quem nunca levou reclamação do condomínio por estar com a música alta em fora de horário determinado?

Estou falando de tudo isso porque me surgiu uma dúvida por aqui no Bom Abrigo. Como podemos controlar os cães? Isso, os cães. Não digo controlar no sentido de educar os cães. Digo que em condomínios, às vezes, existem regulamentações contra o barulho dos cachorrinhos e cachorrinhas depois de um certo horário. Mas e quando é no bairro todo?

Em um bairro com uma grande quantidade de casas, logo, temos uma grande quantidade de cachorros. Um, dois ou até três em cada casa. Sem contar as Damas e Vagabundos que andam pela rua. Esses sim, são o estopim para o começo da sinfonia dos latidos pelo bairro todo.

Um cachorro no quintal, vê o outro passando na rua, late para ele. O da casa ao lado ouve, e late para o da casa anterior. O próximo também, e os poodles da casa da esquina também, e os chiuauas (os piores) também. Conseguem entender aonde quero chegar?

Em nenhum momento digo que não gosto de cachorro ou que deveria ser proibido tê-los em casa. O meu aqui até contribui para o concerto na maioria das vezes. Mas só acho estranho que ninguém note isso como um todo.

Primeiro é uma casa, depois a rua, depois o bairro, quando um rotweiller ouvir os amigos do bairro vizinho e começar a latir também, temos uma cidade de latidos! Um estado! Um país! Um mundo!

Estou preocupado.

O Vento

Como falei, vou escrever sobre ele, a presença marcante da rua Fernando Ferreira de Mello, o vento. Honestamente, me causa espanto não ter havido nenhuma notícia de avarias causadas pelos ventos aqui no Bom Abrigo. O clima aqui, em dia de vento, é diferente.

Não existem cabelos bonitos em dia de vento no Bom Abrigo, apenas os fashions desarrumados. Os moradores já aderiram a essa convenção. Adoradoras de chapinhas, não venham para cá. Existe o clima subtropical da região sul, e o “clima vento-sul” do Bom Abrigo. E só quem vive aqui consegue experienciar esses 2 climas no mesmo dia.

Pelo fato de morar bem em cima de um morro, que fica de frente para a baía do bairro, sofro mais facilmente as consequências desse fenômeno. É muito bom. É o varal de roupa caindo na sacada, cadeira de plástico dançando na rua, meu cachorro sendo empurrado contra a parede…Todo tipo de coisa é possível ser vista por aqui devido ao vento. Por incrível que pareça, nunca vi pipa voando aqui. O pessoal deve ser precavido pra não perdê-las em um acesso de raiva do vento ou quem sabe, se cuidam para não criar um novo esporte de “pipa-riding” e sair rasgando os céus pendurados em um papel de seda. Cena bonita de se imaginar.

Enfim, em dia de vento no Bom Abrigo, o melhor é se preparar. Sair com um casaco a mais no começo do dia.  E por via das dúvidas andar com bastante moeda no bolso, um peso a mais sempre vai bem, só para garantir.

Jornalismo Online I

O Bom Abrigo visto de cima.

“Buenas” minha gente, está criado o meu blog de futuros posts da disciplina de Jornalismo Online, sobre meu bairro e seus arredores.

Vai ser meio difícil achar do que falar, pois tirando o vento forte gritando todos os dias por aqui no Bom Abrigo, não costumam acontecer muitas coisas nas ruas. Ta aí, falarei do vento em um próximo post. Achei por onde começar.

Abraço!